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30.9.13

Reflete sobre o que aprendeste




1. Explica, com base naquilo que aprendeste na aula passada, a evolução da dívida pública portuguesa expressa no gráfico apresentado.


O gráfico relativo à evolução da dívida pública portuguesa entre 1851 e 1891, corresponde ao período da Regeneração durante o qual, devido à estabilidade política que entretanto se criou, o governo Regenerador reuniu condições para lançar um ambicioso programa de desenvolvimento e modernização do país, especialmente ao nível das vias de comunicação e transportes.
Este plano foi concebido e orientado pelo ministro Fontes Pereira de Melo e, para a sua concretização, houve a necessidade de recorrer a elevados empréstimos no estrangeiro (Inglaterra e França) uma vez que Portugal não possuía os recursos necessários para investir na sua modernização.

Estes avultados investimentos, tal como o gráfico nos mostra claramente, fizeram aumentar a dívida pública portuguesa obrigando a recorrer a mais empréstimos,  inclusivamente para pagar os juros de empréstimos anteriores. Para conseguir as verbas necessárias os governos viram-se na necessidade de aumentar os impostos sobre a população.


2 – Em que zonas do país se concentraram as principais medidas de desenvolvimento adotadas.
As zonas onde se registou a maioria das ações de desenvolvimento foi no litoral, perto dos grandes centros urbanos de Lisboa, Porto e em alguns locais do interior, nomeadamente na Covilhã devido aos lanifícios.

3 - Encontras alguma semelhança com a realidade atual do país? Justifica.

A situação descrita na resposta anterior pode ser comparada à realidade portuguesa atual pois o Estado para construir estradas, e outros grandes investimentos públicos recorreu a elevados empréstimos junto de bancos estrangeiros e junto dos privados. O nível elevado das dívidas contraídas faz com que Portugal tenha dificuldades no pagamento dos juros pois Portugal não produz riqueza suficiente para pagar as suas obrigações.
Pedir ajuda ao estrangeiro e aumentar os impostos aos portugueses tem sido a solução para cumprir com os nossos compromissos, embora à custa do bem-estar do povo português.
Parece que a história se repete e que os portugueses, sobretudo os nossos governantes, não aprenderam com os maus exemplos do passado

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